quarta-feira, 14 de julho de 2010

CABOS DE IGNIÇÃO

Veículos que possuem cabos de ignição (cabos de vela) podem apresentar falhas diversas quando esse componente está em condições ruins ou usado acima de 6 meses . Dentre as falhas comuns estão o aumento de consumo, funcionamento irregular do motor, dificuldade na partida e perda de potência.
Os cabos de ignição podem ser de vários tipos:
1.    não resistivos
2.    cabos resistivos
3.    terminais resistivos
No caso dos não resistivos, muitas vezes utilizados em carros de competição ou muito antigos, a interferência eletromagnética gerada pela corrente que transpassa o condutor interfere no funcionamento dos sistemas eletrônicos com carro, como o aparelho de som, sistema de injeção eletrônica e sistemas de controle computadorizados em geral. Quem não lembra dos velhos Passat’s com toca-ficas chiando quando se acelerava?
Sendo assim, hoje é predominante o uso de cabos ou terminais resistivos.
Muita gente pensa que pode colocar um condutor de grande bitola(8mm) no lugar do cabo comum , porém depedendo da qualidade do fabricante, ele vai funcionar igual a um simples cabo de vela comum, o diferencial em alguns caso é que se realmente o fabricante usar silicone de qualidade, é aí vai está a diferença,pois o silicone sem impureza tem uma residencia termica de 230cº ou seja a bitola do cabo não importa e sim a capacitade de isolamento térmico e eletrico para cada aplicação do produto.
Os materiais que fazem parte de um cabo de ignição são caros e sua construção é delicada, justificando o valor agregado no produto final.
Como posso conhecer um bom cabos de ignição
Os cabos de ignição são todos resistivos, ou seja; alguns da linha Ford e VW  são resistivo nos terminais e os das linhas Fiat e GM o proprio cabo é resistivo  e contem um nucleo supressivo de niquel cromo.  A palavra resistivo ou supressivo tecnicamente é a mesma coisa ou seja;segnifica que temos um componente no cabo que suprir ou resisti uma  alta tensão da bobina ,evitando a liberação de um campo magnetico danificar os demais componente eletronico do um veiculo. Este supressor deve ter uma variação de 6 a 10 kΩ por metro de cabo.podendo variar+- 20% 
Se for um cabo resistivo, as seguintes fórmulas devem ser usadas:
Xa kΩ = (Ycm * 6kΩ) / 100cm
Xb kΩ = (Ycm * 10kΩ) / 100cm
Onde Ycm é a medida, em centímetros, do cabo sendo testado. Meça cabo por cabo e realize as duas contas, você obterá Xa e Xb, ambos em kΩ, que indica que o cabo sendo testado deve apresentar resistência com valor entre Xa e Xb. Suponha que o cabo tenha 30cm, então:
Xa kΩ = (30cm * 6kΩ) / 100cm = 1,8kΩ
Xb kΩ = (30cm * 10kΩ) / 100cm = 3,0kΩ
Se o valor medido via ôhmímetro foi de 2,4kΩ, então 1,8kΩ <= 2,4kΩ <= 3,0kΩ, portanto o cabo está em boas condições.
O que é um ôhmímetro (Ω-meter)
É um aparelho que mede a resistência entre dois pontos de um material condutor. Normalmente é encontrado nas oficinas na forma de multímetro (também chamado multiteste). O multímetro contém além do ôhmímetro no mínimo um medidor de corrente (amperímetro) e um medidor de diferença de pontencial (voltímetro).

Para utilizar o multímetro para nosso teste, deve-se posicioná-lo na opção de ôhmímetro (medir resistência) e na escala imediatamente superior à de 10kΩ, ou seja, se seu multímetro possui escala para 5kΩ, 10kΩ e 20kΩ, posicione-o na escala de 20kΩ.
Com o aparelho devidamente regulado, realize a medição posicionando cada uma das pontas de prova em contato com uma das pontas do cabo de ignição.
Outras coisas que condenam um cabo de ignição
Ressecamento, rupturas, dobras, descascamento, danos nos terminais, mal contato entre condutor e terminais ou mesmo entre terminal e velas ou plugue da bobina/distribuidor. Todas essas opções causam fuga de corrente e além de gerar uma faísca ineficiente aumentam o risco de choque elétrico ou de interferência nos sistemas eletrônicos do veículo
 
Os cabos de ignição têm função vital no conjunto do motor
Quando os componentes estão gastos, ocorre perda de desempenho, aumento de consumo de combustível e de emissões de poluentes
Os cabos de ignição são peças que conduzem a corrente elétrica do transformador (bobina) as velas de ignição. Essa corrente, por sua vez, é responsável pela centelha que gera a combustão da mistura ar/combustível dentro do motor. Portanto, são componentes vitais para o funcionamento do motor do veículo.
Por isso, é importante cuidar desses componentes, mantendo-os em boas condições de uso. Para entender melhor o assunto, vamos esclarecer algumas questões sobre esse assunto. A começar que existem três tipos de cabos de ignição: cabo de PVC,cabo de borracha(EPDM)cabo de silicone(isolamento externo)
 
O cabo comum está presente nos carros com idade de fabricação mais avançada que possuem sistema de ignição simples e de menor tensão. Esses veículos não possuem eletrônica embarcada e não exigem um material diferenciado. O condutor elétrico utilizado nesses cabos é o cobre.
O terminal supressivo é semelhante ao cabo comum, mas no terminal existe um resistor de níquel-cromo que suprime os ruídos. A resistência é sempre de 5 a 7 K Ohms nos cabos das velas e de 1 a 3 K Ohms no cabo do transformador (bobina), não importando o tamanho do cabo.
Quando o cabo é supressivo, substituímos o tradicional cobre pelo níquel cromo. Esse níquel cromo tem 0,5mm de diâmetro e é disposto em espiral para gerar a resistência necessária e suprimir os ruídos.
Todo o condutor elétrico gera ruído que se for acima de 32 db interfere no sistema de injeção eletrônica do veículo. Os cabos comuns atingem picos de 48 db, o que gera graves interferências nos componentes eletrônicos do veiculo, enquanto os cabos supressivos não ultrapassam os 26 db.  
Quando o cabo é supressivo, a resistência deve ser de 7,5 K Ohms por metro (+ - 20%), ou seja, devemos dividir esse valor pelo tamanho do cabo para encontrar a resistência adequada. Exemplo: se o cabo em questão mede 20 cm ele deve ter 1,5 Ohms (+ - 20 %).
Saiba o que acontece quando os cabos apresentam algum problema! Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, os cabos de ignição têm uma função vital no conjunto do motor.
Quando eles estão gastos ou apresentam alguma anormalidade, a corrente não chega integral às velas e a queima da mistura ar/combustível não é completa, o que deixa o veículo "mais fraco", aumenta seu consumo e a emissão de poluentes.
Para prevenir que isso aconteça, verifique os cabos de ignição a cada 15.000 km, ou quando sentir que seu veiculo perdeu potência, aumentou o consumo ou estiver falhando.
Substitua os cabos preventivamente entre 15.000 e 20.000 km para manter sempre o veículo eficiente, econômico e poluindo menos. Vale lembrar que os veículos movidos a GNV não sofrem nenhuma alteração em seu sistema de ignição,porem sofre um aumento na sua dissipação termica, portanto  existe a necessidade de cabos de ignição ser diferenciados ou seja de silicone assim como os seus terminais.
O GNV exige muito mais do sistema de ignição do veiculo o que diminui a vida útil dos seus componentes, incluindo os cabos de ignição. Sendo assim, os cabos de ignição para veículos a gasolina, álcool ou GNV são  diferentes quanto à vida útil em cada caso.
Fique atento e verifique o estado dos cabos de ignição do seu veículo. Ao fazer a manutenção preventiva desses componentes, você evita o aparecimento de problemas causados pelo desgaste desses componentes que comprometem o desempenho do motor e aumentam o consumo de combustível e emissões de poluentes.
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O Projeto de fabricação da PRL foi executado e desenvolvido por profissional que  tambem projetou para uma grande empresa fabricante de auto peças, e que hoje vende os cabos de ignição na primeira linha.

Um comentário:

  1. Olá gostei da explicação clara, mas uma dúvida permanece, porque carros de competição usam cabos não supressivos como os antigos usavam, qual a vantagem de se usar não supressivos ? Fusca pode usar não supressivos mesmo que com ignição eletrônica ?

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